terça-feira, 14 de setembro de 2010

Vergonha de tua morte

Sempre que cai a noite tua face ruboriza
Quando seus olhos de safira então se abrem
E vem negando tua morte mal morrida
E então as máscaras das estrelas caem

Ela está chorando lágrimas de sangue
E você lambendo sua própria desgraça
Ao cerrar seus brancos,mortais diamantes
E fazer de teu amor uma caça

O cheiro que dela exala não seria tua vergonha?
O gosto vermelho dos lábios,não seria a punição?
O macio de sua pele o confundi,o atordoa
A úmida maçã,última batida em seu coração

E a ela todo o amor do mundo foi negado
E,por amála,toda dor a entregou
E para ela até a morte foi um fardo
Que eternamente em suas pernas carregou

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