Andando no bosque
Perdida em meus sonhos
Amor,desencontros
A verdade regressa
Na passagem dos morros
Escondido o encontro
Frágil,indefeso
Pálido menino tonto
Sua garganta doce e pura
Sedenta de sangue a desejo
Controlo o impulso profano
Disfarço,engano com o beijo
O menino sozinho,anseia eu sei
Pelo dia que a vida trará
As bênçãaos dos céus
E lhe mostrará a verdade
Mas não posso me trair
Ainda não é a hora de ir
Com os pés presos neste solo
Uma lágrima queima meu rosto
Meus olhos de encontro aos seus olhos
Minha boca,enfim,seu pescoço
Então grite!
Me mostre que sente
Meu prazer,
Meu eterno e doce prazer
Então grite!
Chame meu nome
Me mostre que sente
Meu prazer
Meu eterno e doce prazer
Aqui,as minhas humildes anotações... "Se eu vejo um papel qualquer no chão, tremo, corro e apanho pra esconder. Com medo de ter sido uma anotação que eu fiz e que não se possa ler. E eu gosto de escrever, mas... Mas eu sinto medo! Eu sinto medo!"Paranóia-Raul Seixas
terça-feira, 21 de setembro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Eles
Quando o silêncio se faz presente em seu quarto
E eles saem rastejando lentamente
Lambendo o chão por onde anda seus sapatos
E suplicando seu amor ardentemente
E retorcendo seus pálidos corpos
Em suas danças de serpente alucinada
Tocando o tronco com seus dedos tortos
Lamentando sua vida,em morte amaldiçoada
Chegando a ti,os olhos brancos mal focados
Cabelos negros te tocando as coxas
E no trêmulo gemido dos amaldiçoados
Tua vida se extingue em doces notas
E eles saem rastejando lentamente
Lambendo o chão por onde anda seus sapatos
E suplicando seu amor ardentemente
E retorcendo seus pálidos corpos
Em suas danças de serpente alucinada
Tocando o tronco com seus dedos tortos
Lamentando sua vida,em morte amaldiçoada
Chegando a ti,os olhos brancos mal focados
Cabelos negros te tocando as coxas
E no trêmulo gemido dos amaldiçoados
Tua vida se extingue em doces notas
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Vergonha de tua morte
Sempre que cai a noite tua face ruboriza
Quando seus olhos de safira então se abrem
E vem negando tua morte mal morrida
E então as máscaras das estrelas caem
Ela está chorando lágrimas de sangue
E você lambendo sua própria desgraça
Ao cerrar seus brancos,mortais diamantes
E fazer de teu amor uma caça
O cheiro que dela exala não seria tua vergonha?
O gosto vermelho dos lábios,não seria a punição?
O macio de sua pele o confundi,o atordoa
A úmida maçã,última batida em seu coração
E a ela todo o amor do mundo foi negado
E,por amála,toda dor a entregou
E para ela até a morte foi um fardo
Que eternamente em suas pernas carregou
Quando seus olhos de safira então se abrem
E vem negando tua morte mal morrida
E então as máscaras das estrelas caem
Ela está chorando lágrimas de sangue
E você lambendo sua própria desgraça
Ao cerrar seus brancos,mortais diamantes
E fazer de teu amor uma caça
O cheiro que dela exala não seria tua vergonha?
O gosto vermelho dos lábios,não seria a punição?
O macio de sua pele o confundi,o atordoa
A úmida maçã,última batida em seu coração
E a ela todo o amor do mundo foi negado
E,por amála,toda dor a entregou
E para ela até a morte foi um fardo
Que eternamente em suas pernas carregou
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Primavera
Sentindo o cheiro doce
Eo gosto quente de sangue
Mostrame Rei sua ira
Pra que eu viva por mais um instante
A luz em seu ombro
Seria miragem?
O estranho vindo do escuro
No canto do muro,a passagem
Meu Senhor,lhe suplico
O amor e o silêncio do Céu
Meu Senhor, diga
Me mostre,retire seu véu
Um sonho somente
Uma luz diterente
Uma lágrima,vinda da Terra
O amor permanente,
Seu grito clemente
Um anúncio da primavera
Mas só vejo as folhas mortas,
O inverno ainda permanece...
Eo gosto quente de sangue
Mostrame Rei sua ira
Pra que eu viva por mais um instante
A luz em seu ombro
Seria miragem?
O estranho vindo do escuro
No canto do muro,a passagem
Meu Senhor,lhe suplico
O amor e o silêncio do Céu
Meu Senhor, diga
Me mostre,retire seu véu
Um sonho somente
Uma luz diterente
Uma lágrima,vinda da Terra
O amor permanente,
Seu grito clemente
Um anúncio da primavera
Mas só vejo as folhas mortas,
O inverno ainda permanece...
Seu conto de vida
O doce silêncio de um grito de dor
O gosto suave de veneno e sangue
Abra seus olhos,meu eterno amor
Estique seus braços e ande
Queime viva tua própria verdade
Que em meus braços foi conto um dia
Despeje sobre mim tua insanidade
Faça dos fatos tuas fantasias
Sussurre doçuras às folhas que dançam
Que o vento às traga e cantem pra mim
Tua antes loucura,tão viva e façam
Eu crer que esse mundo já chegasse ao fim
Enfim,meu amor infinito adormeça
E sonhe que tudo não passou de ilusão
Que seja comum,e por pouco se esqueça
Das garras e dentes que te tiram a razão
O gosto suave de veneno e sangue
Abra seus olhos,meu eterno amor
Estique seus braços e ande
Queime viva tua própria verdade
Que em meus braços foi conto um dia
Despeje sobre mim tua insanidade
Faça dos fatos tuas fantasias
Sussurre doçuras às folhas que dançam
Que o vento às traga e cantem pra mim
Tua antes loucura,tão viva e façam
Eu crer que esse mundo já chegasse ao fim
Enfim,meu amor infinito adormeça
E sonhe que tudo não passou de ilusão
Que seja comum,e por pouco se esqueça
Das garras e dentes que te tiram a razão
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