quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Enfim

Minha garganta fechada,
Pobre de mim
Suas mãos me sufocavam
E eu morria de amor assim

Meus olhos se encheram de lágrimas,
Vindas da ternura dos seus
E enquanto me apertava
Eu gemia de prazer

Morte lenta
Seus olhos faiscava
Eem meu último suspiro
Você perdão me implorava

Pra quê meu amor?
Se esse é o meu destino
Morrer em suas mãos
E enfim nos unirmos

Essa era a única maneira
De nos unirmois no amor
Já que eu não tinha mais vida
Depois que você se foi

A mão gelada
Fria,pálida
Seus olhos negros
Podendo ler a minha alma

Sinto a cruz em meu peito
E seu corpo sobre o meu
Me levando sem esforço a qualquer lugar
No inferno ou no céu

Enfim,suspiro...Doce é o sabor da morte
Em meu último gemido
O beijo abafado e tímido
A minha alma socorre

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Lua Cheia

A noite negra encobre o céu azul
E a Lua espelha no seu corpo nu
Há algo que muda em você e que não há explicação
E você vira monstro na minha canção

Não olhe para mim,não posso aguentar
O seu horror assim,não vou te machucar
Há coisas que a gente não pode mudar
Mesmo me tornado fera não deixarei de te amar

Mas quem pode aprender 
A amar um monstro como você?
Você não pode me dar tudo que eu necessitar
Como ficarei a cada Lua Cheia sem saber se irá voltar?

Você não disse que nos amaríamos até o fim?
Que nada poderia destruir o nosso Amor?
As máscaras caem,a face é mostrada
E, no fim, o que importa não é o interior

Eu te amaria se assim pudesse,mas você não pertence a mim
Vá então de encontro a Lua ... E me deixe chorando por ti

Sonhos tristes...
Noites tristes...
Porque amo até a fera em você...