quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Enfim

Minha garganta fechada,
Pobre de mim
Suas mãos me sufocavam
E eu morria de amor assim

Meus olhos se encheram de lágrimas,
Vindas da ternura dos seus
E enquanto me apertava
Eu gemia de prazer

Morte lenta
Seus olhos faiscava
Eem meu último suspiro
Você perdão me implorava

Pra quê meu amor?
Se esse é o meu destino
Morrer em suas mãos
E enfim nos unirmos

Essa era a única maneira
De nos unirmois no amor
Já que eu não tinha mais vida
Depois que você se foi

A mão gelada
Fria,pálida
Seus olhos negros
Podendo ler a minha alma

Sinto a cruz em meu peito
E seu corpo sobre o meu
Me levando sem esforço a qualquer lugar
No inferno ou no céu

Enfim,suspiro...Doce é o sabor da morte
Em meu último gemido
O beijo abafado e tímido
A minha alma socorre

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